As mudanças na América Latina e as extravagâncias da política exterior do Presidente Lula
Na América Latina, especialmente na Colômbia, no Peru, no Paraguai e no Chile - muito provavelmente também na Argentina em 2011 - tem havido uma mudança significativa nas sociedades, que passam a eleger governos longe do populismo. É verdade que esse fenômeno consolidou-se nas últimas eleições da Bolívia, e que o Equador e a Nicarágua ainda o sofrem, mas a crise na que mergulhou a Venezuela, por causa das loucas políticas praticadas pelo seu governo, também parecem marcar um final próximo para elas.
Os casos do Uruguai, onde foi eleito um seguidor confesso das políticas da Frente Ampla, e o Brasil, onde a candidata do PT está mais perto do provável candidato do PSDB, são realmente diferentes. Enquanto ambos exemplos são de governos de esquerda, não é menos certo que as suas políticas - como foram as da Coalizão, no Chile -, tenham sido racionais e conseguido tirar da pobreza faixas muito importantes de suas respectivas populações, colocando uma forte ênfase no apoio à educação como fator essencial e determinante do progresso, individual e nacional.
No caso concreto do Brasil, onde a ascensão sócioeconômica de 23 milhões de pessoas, que passaram da pobreza para a classe média, o sucesso foi devido, principalmente, à política de assistência criada por Fernando Henrique Cardoso e mantida e aumentada por Luiz Inácio Lula da Silva, que pôs a ênfase em direitos humanos fundamentais do seu povo.
É por isso que considero particularmente notável a confusa política externa do governo Lula, ao apoiar a ditadura dos irmãos Castro, em Cuba – que cobrou a vida de um dissidente preso apenas por pensar diferente –; ou ao abraçar a Chávez, na Venezuela – que fecha jornais e canais de televisão apenas sob a acusação de serem seus adversários em sua ditadura –; ou ainda ao acompanhar internacionalmente a Ahmadinejad, no Irã – que suprimiu a ferro e fogo os que relataram a fraude maciça nas eleições recentes, tendo sido acusado de responsabilidade nos dois mais graves atentados que a Argentina sofreu.
Apoiei, sem restrição nenhuma, a decisão soberana do Brasil para se armar para proteger o seu petróleo e o seu gás no pré-sal, para desenvolver a energia nuclear para fins pacíficos e, também, de alargar os poderes de defesa e polícia do Estado a todas as fronteiras e a todo o seu território, muito vasto de fato.
E, em geral, tenho também apoiado a atitude independente demonstrada pelo governo Lula sobre os Estados Unidos como perante a Europa ou a China, mas não posso deixar de chamar à reflexão para que o Brasil, que tornou-se, por direito próprio, a nação líder na América Latina, recupere a cordura e, com ela, exija a esses países especialmente – a Venezuela, a Cuba e o Irã - o respeito irrestrito aos direitos humanos, que são sistematicamente violados nessas nações hoje tão amigas de presidente Lula.
Os casos do Uruguai, onde foi eleito um seguidor confesso das políticas da Frente Ampla, e o Brasil, onde a candidata do PT está mais perto do provável candidato do PSDB, são realmente diferentes. Enquanto ambos exemplos são de governos de esquerda, não é menos certo que as suas políticas - como foram as da Coalizão, no Chile -, tenham sido racionais e conseguido tirar da pobreza faixas muito importantes de suas respectivas populações, colocando uma forte ênfase no apoio à educação como fator essencial e determinante do progresso, individual e nacional.
No caso concreto do Brasil, onde a ascensão sócioeconômica de 23 milhões de pessoas, que passaram da pobreza para a classe média, o sucesso foi devido, principalmente, à política de assistência criada por Fernando Henrique Cardoso e mantida e aumentada por Luiz Inácio Lula da Silva, que pôs a ênfase em direitos humanos fundamentais do seu povo.
É por isso que considero particularmente notável a confusa política externa do governo Lula, ao apoiar a ditadura dos irmãos Castro, em Cuba – que cobrou a vida de um dissidente preso apenas por pensar diferente –; ou ao abraçar a Chávez, na Venezuela – que fecha jornais e canais de televisão apenas sob a acusação de serem seus adversários em sua ditadura –; ou ainda ao acompanhar internacionalmente a Ahmadinejad, no Irã – que suprimiu a ferro e fogo os que relataram a fraude maciça nas eleições recentes, tendo sido acusado de responsabilidade nos dois mais graves atentados que a Argentina sofreu.
Apoiei, sem restrição nenhuma, a decisão soberana do Brasil para se armar para proteger o seu petróleo e o seu gás no pré-sal, para desenvolver a energia nuclear para fins pacíficos e, também, de alargar os poderes de defesa e polícia do Estado a todas as fronteiras e a todo o seu território, muito vasto de fato.
E, em geral, tenho também apoiado a atitude independente demonstrada pelo governo Lula sobre os Estados Unidos como perante a Europa ou a China, mas não posso deixar de chamar à reflexão para que o Brasil, que tornou-se, por direito próprio, a nação líder na América Latina, recupere a cordura e, com ela, exija a esses países especialmente – a Venezuela, a Cuba e o Irã - o respeito irrestrito aos direitos humanos, que são sistematicamente violados nessas nações hoje tão amigas de presidente Lula.
Bs.As., 10 Mar 09
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